“As investigações apuram a utilização de laudos falsificados em processos indenizatórios contra a Celesc e prejuízo estimado de R$ 26 milhões e que esses laudos foram utilizados em cerca de 1,2 mil processos só no ano de 2020”, explica o delegado de Polícia Pedro Mendes, da Delegacia de Estelionatos e Defraudações da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DD/DEIC).
De acordo com a operação iniciada ano passado, agricultores eram aliciados e entravam com ações judiciais por danos por falta de energia usando laudos fraudulentos.
"Neste mesmo ano de 2019 a Celesc contratou empresa para realizar perícias e contrapor os laudos fraudulentos a partir de procedimento administrativo a fim de minimizar as judicializações", diz a Celesc em nota.
Segundo a Celesc, os laudos com fraudes iniciaram em 2015 e "podem ter sido utilizados em um número ainda maior de processos indenizatórios". A investigação no ano passado começou a pedido da própria empresa.
Os mandados de busca e apreensão foram cumprido em escritórios de advocacia e em residências de técnicos que seriam responsáveis pela emissão dos laudos, além de propriedades rurais, ainda segundo a Celesc. Até as 13h a polícia não detalhou o que havia sido apreendido na operação denominada de Nicotiana.