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NOTA OFICIAL DECRETO DE CALAMIDADE PÚBLICA
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Publicado em 28/05/2018

NOTA OFICIAL

DECRETO DE CALAMIDADE PÚBLICA

Em reunião, na tarde de domingo (27), a Prefeitura de Videira, juntamente com lideranças dos Agricultores e Caminhoneiros, Ministério Público, ACIAV, Defesa Civil,setor da Segurança Pública, realizaram um levantamento dos reflexos da mobilização dos caminhoneiros, principalmente nas áreas prioritárias em nosso município.

Considerando que a economia do município está diretamente ligado ao agronegócio, buscamos mediar o entendimento entre todas as classes envolvidas, como forma de amenizar as consequências que ocorrerão após a normalização dos serviços, pois alguns setores do serviço público municipal, já vem sendo afetados como desabastecimento de combustíveis e reposição de bens essenciais.

Baseado nestes apontamentos, fica decretado a Situação de Calamidade Pública, vigendo até que a situação de desabastecimento no município seja revertida e os bloqueios nas estradas sejam encerrados.

A paralisação é um movimento legítimo de sua categoria. Contudo, ressaltamos que é obrigação da Administração Municipal zelar pelo bem de toda a sua população, desta forma buscamos o entendimento entre todos para que os reflexos futuros sejam minimizados.

Com isso, ficam mantidos os serviços relacionados a área da saúde, devendo os demais serviços públicos municipais racionarem e/ou paralisarem suas atividades, reservando os combustíveis para a utilização exclusiva pela Secretaria Municipal de Saúde e Ação Social.

Ficam liberadas de forma precária a trafegar todas as cargas de animais vivos, alimentos perecíveis, medicamentos, oxigênioe abastecimento de ração animal em todas as rodovias existentes no Município.

Cabe aos secretários municipais a racionalização da utilização dos veículos oficiais do executivo municipal, ficando expressamente determinado a estes a estrita observância e cumprimento das disposições contidas no decreto, ficando a seu cargo a liberação dos veículos oficiais somente para as medidas de extrema urgência.

Não desejamos que estes problemas se ampliem. Por isso, o bom senso precisa prevalecer para que os serviços básicos, necessários para o bem estar da população, não parem.

 

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