A menos de uma semana ao primeiro turno das Eleições 2022, os casos de violência política estão sendo cada vez mais praticados. No último sábado (24), um homem morreu após ser esfaqueado durante uma discussão política no Alto Vale do Itajaí.
Hildor Henker, de 34 anos, é apoiador do presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL), estava com uma camisa do político e teria sido atacado por um homem que seria apoiador do Partido dos Trabalhadores (PT). Eles estavam em um bar em Rio do Sul.
Segundo levantamento da Unirio (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro), Santa Catarina era o sétimo com mais registros de violência política. Já o Observatório da Violência Política e Eleitoral no Brasil, promovida pela universidade, apontou 101 casos de violência contra lideranças políticas entre abril e junho deste ano. Comparado às eleições de 2020, houve aumento de 17,4% nos casos.
Também no último sábado (24), em Cascavel, no Ceará, um homem de 39 anos foi morto em um bar após dizer que votaria no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A vítima chegou a ser socorrida, mas não sobreviveu. Apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), o autor do crime, Edmilson Freire da Silva, de 59 anos, chegou ao bar perguntando quem era eleitor de Lula e partiu para a agressão.
Mais um caso de morte por facadas, em Mato Grosso
Apoiador de Bolsonaro (PL), Rafael Silva de Oliveira, de 24 anos, deu ao menos 15 facadas e usou um machado para tentar decapitar um defensor de Lula. O trabalhador rural matou o colega de trabalho, Benedito Cardoso dos Santos, que tinha 42 anos, durante uma discussão política em uma chácara na cidade de Confresa, no Mato Grosso, no dia 7 de setembro.
Atentado em Montes Claros, Minas Gerais
O candidato a Deputado Estadual Paulo Guedes (PT) declarou no Twitter que sofreu um atentado por um bolsonarista, que disparou três tiros contra o carro de som em que ele estava, durante carreata na cidade de Montes Claros, em Minas Gerais.