A SES (Secretaria de Estado da Saúde) divulgou mudanças que devem influenciar o combate à Covid-19 em Santa Catarina. A nova portaria apresentada, de número 1.101, revoga os textos publicados nas portarias 948 e 961.
O intuito das medidas apresentadas é focar na ampliação de testagem para identificação da doença respiratória. O texto traz ainda considerações sobre o chamado escape vacinal, que é a contaminação ocorrida até 28 dias após completar o ciclo vacinal; a reinfecção; e possíveis surtos de coronavírus.
A nova portaria também considera aumentos de SRAG (Síndromes Gripais, Síndromes Respiratória Aguda Grave) e mortes por Covid-19, além de casos suspeitos, testes laboratoriais remotos, contato próximo, isolamento e tipos necessários de quarentena.
Baseados nas novas orientações, os municípios devem adotar a oferta ampliada de pontos de testagem, além de fornecer monitoramento na atenção aos casos com sintomas suspeitos.
A pasta de saúde mantém a testagem através dos testes RT-qPCR ou TR-AG. A SES ainda orienta uma testagem ampla nas indústrias, escolas e demais instituições com públicos restritos e definidos.
Com relação ao acesso aos testes, a portaria informa que a realização deve estar vinculada a laboratório clínico, posto de coleta ou serviço de saúde pública.
Todos os registros devem ser notificados à Plataforma SC Digital e ao e-SUS, inclusive por parte de instituições privadas e fora da SES.
Sobre a adoção de isolamento social para casos suspeitos, fica definido o afastamento de 10 dias, contados a partir do início dos sintomas. O isolamento pode ser suspenso após esse período apenas se não houver registro de febre nas 24 horas anteriores, além de melhora nos sintomas respiratórios.
Os pacientes imunossuprimidos, independente da forma clínica da doença, devem ser mantidos em isolamento por pelo menos 20 dias, contados a partir da data de início dos sintomas. Se os sintomas persistirem após 10 dias, é recomendado atendimento médico.